quarta-feira, 9 de novembro de 2016

::VASCO DANÇOU::

para GE

Histórico!
Em jogo marcado pela inauguração da nova arquibancada do Bento Freitas, Brasil joga bem e conquista grande triunfo por 2 a 1 sobre o Vasco

Histórico. Em uma palavra, é assim que se pode definir o que aconteceu na tarde deste sábado (5) no estádio Bento Freitas. Jogando bem, o Brasil conquistou uma vitória maiúscula por 2 a 1 sobre o Vasco da Gama, pela 34ª rodada da Série B, com gols de Diogo Oliveira e Marcos Paraná. Como se não bastasse, a torcida Xavante, presente em grande número no caldeirão, ainda inaugurou a nova arquibancada. Agora com 49 pontos na competição nacional, o time de Rogério Zimmermann volta a campo já nesta terça (8), às 20h30, contra o Vila Nova no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia.

O jogo começou com uma forte blitz vermelha e preta. Antes do relógio dar a primeira volta, Diogo Oliveira mostrou que estava em tarde iluminada. Livre na intermediária, o camisa 10 soltou uma pancada e obrigou Martin Silva a voar, espalmando para escanteio. No levantamento feito por Marlon, Cirilo cabeceou e o uruguaio defendeu novamente. No rebote, o zagueiro mandou para fora.

Se impondo como mandante, o Xavante seguiu criando oportunidades. Aos seis minutos, Diogo apareceu outra vez, finalizando rasteiro para defesa de Martin Silva. Bem postado defensivamente, o Brasil não cedia espaços ao Vasco e ainda conseguia ameaçar na frente. Aos 21, Jonatas Belusso antecipou lance no meio, avançou, tabelou com Felipe Garcia, matou no peito e concluiu nas mãos do goleiro cruz-maltino.

Aos 27 minutos, um momento histórico. Pela primeira vez na história, a rede foi balançada com a torcida Xavante ocupando a nova arquibancada do Bento Freitas. E foi um gol digno de maestro. De longe, Diogo Oliveira driblou William, arrumou a brecha necessária e chutou de perna esquerda. Martin Silva não teve o que fazer: golaço, 1 a 0.

A chegada mais perigosa dos visitantes na etapa inicial veio logo depois da abertura do placar, aos 29 minutos. Nenê cobrou falta na direção de Martini e o goleiro rubro-negro tirou de soco. Já nos acréscimos, Belusso foi derrubado perto da área. Diogo Oliveira cobrou no canto de Martin Silva e a bola se perdeu pela linha de fundo.

Após o descanso nos vestiários, o Vasco voltou mostrando porque briga pelo título da Série B. No primeiro minuto, Rodrigo chutou rasteiro e Cirilo bloqueou. Aos três, Nenê recebeu na área e rolou para infiltração de Douglas, que finalizou alto, sem chance alguma para Martini: 1 a 1.

Na sequência, o goleiro Xavante precisou trabalhar. Com seis minutos, Ederson largou uma pancada de longe e Martini espalmou de manchete. Recomposto, o Brasil respondeu aos 17 e 18, consecutivamente. Primeiro foi a vez de Felipe Garcia matar no peito e arrematar à direita de Martin Silva. Em seguida, Marlon mandou na área, Diogo Oliveira dominou antes de bater por cima.

Aos 23 minutos, com a partida extremamente equilibrada, o Cruz-Maltino teve boa oportunidade em falta frontal. Andrezinho cobrou e Martini, atento, evitou a virada. Em contragolpe, Ramon pegou sobra e emendou batida de primeira, para outra defesa tranquila do camisa 1 adversário.

Faltando 15 minutos para o fim do duelo, Rogério Zimmermann fez uma troca muito importante: tirou Diogo Oliveira e colocou Marcos Paraná. A tarde, afinal, era dos camisas 10. Aos 42 minutos, depois do sistema defensivo vermelho e preto segurar uma pressão vascaína, o meia ficou pegou de primeira na área, praticamente sem ângulo. A bola morreu no fundo da rede de Martin Silva, que nada pode fazer para deter a pancada. Na reta final, o Vasco bem que tentou, mas o dia era do Brasil. E só do Brasil. Agora, é hora de pensar no confronto diante do Vila Nova, às 20h30 de terça-feira (8), em Goiânia.

Ficha técnica:

Brasil: Eduardo Martini; Weldinho, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia, Diogo Oliveira (Marcos Paraná) e Jonatas Belusso (Nem); Ramon (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.

Vasco: Martin Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Júlio César; Douglas, William (Bruno Gallo), Andrezinho, Nenê e Jorge Henrique (Thales); Ederson (Júnior Dutra). Técnico: Jorginho.

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