sexta-feira, 31 de julho de 2009

:: Afirmar o vínculo emocional ::


Sentindo as reações dos torcedores do nosso xavante penso que deveríamos trabalhar mais o emocional do torcedor afirmando sua paixão,sua devoção pelas cores rubro negras.
Hoje, um clube de futebol que sobrevive das contribuições dos seus torcedores deve vender a imagem emocional para fidelizar mais pessoas e reafirmar aquelas que já se apaixonaram pelo time.
Um clube como o Brasil que vende exclusivamente o futebol precisa trabalhar muito o emocional na conquista de novos clientes.Ao vender futebol, vende vitorias e conquistas , ms é um produto difícil porque na boa fase aumenta a arrecadação, na fase ruim caem as contribuições e a crise aumenta pela falta de sustentáculo financeiro.
A área de marketing e relações com a torcida, do clube deve pensar em campanhas de AMOR junto ao torcedor, reavivando a emoção dos jogos e títulos,da História do clube, usando a mídia contratada para isso.É preciso mexer com o emocional das pessoas para leva-las aos jogos enchendo o estádio nos jogos das competições de que participa.
Insisto, que poucos, ou quase nenhum outro clube no RS exceção da dupla Gre Nal tem esta capacidade de mobilização emocional, tanto quanto o Brasil.
Sugiro que se venda a paixão como forma de manter o estadio lotado nos dias de jogos em casa.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

:: A emoção da minha filha ::

Thaiany é minha filha mais velha(30), nasceu em Brasilia,criou-se em Porto Alegre e Pelotas é hoje Pedagoga, mas na familia é a mais xavante de todos( afora o pai aqui !). Assistiu BraPel e viu aquela campanha maravilhosa do Brasil, de Walmir Louruz em 1985.
Viveu grandes emoções, num Bra-Pel que viramos o jogo no final ela estava com uma amiga aureocerúlea na curva sul do Bento Freitas.E em 85 depois que ganhamos do Flamengo vestiu a camiseta do Brasil e se foi para a escola.Um sucesso, todos os coleguinhas queriam a camisa do time que a TV mostrou para o País inteiro e venceu o Mengão de Zico e Cia.
As emoções vividas por ela povoam seus depoimentos ao filho Lucas, xavantinho colorado.
Lembra a Tatá do dia em grávida levei-a ao centro do gramado do Brasil, no estádio vazio e pedi que fechasse os olhos para ouvir a torcida. Muito espiritualizada disse que ouviu e chorou.
Eu a vi chorar e tambem fiquei emocionado.Foi diferente.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

:: Todos os caminhos ::


O gostoso em dia de grandes jogos no Bento Freitas é ficar pelas esquinas vendo a torcida chegar.
Os xavantes vem de todos os quadrantes, sobem e descem em grupos festejando, cantando, familias inteiras de mãos dadas .
Passam por mim, os mais antigos me acenam, falam comigo, os mais jovens não sabem quem sou e muito menos o que sou e assim meio anônimo posso mostra-los ao Lucas, para que ele divida o seu coração de menino com o nosso rubro negro e o colorado de quem vive em Porto Alegre.
A gente xavante inunda de admiração os olhos do menino que tudo vê com brilho raro.Os xavantes cantam,mas não são agressivos e lá dentro quando a Garra explode em mil sons ele aperta a minha mão emocionado.
É o nosso Brasil vô!
Quando o jogo termina e o xavante venceu, a multidão caminha ao nosso lado e nos misturamos naquela onda de alegria.Estão felizes e nós também.
Aquilo será assunto de muitos dias, meses nas nossas partidas de botões.e a imediata reação foi ve-lo pegando na caixa o time rubro negro, deixando de lado o colorado e a cada gol que faz( facilito um pouco) grita que é gol do Brasil e canta,Brasil,Brasil,Brasil...

:: É preciso acreditar ::


Aos que viveram os últimos 45 anos do xavante sabem dasw dificuldades em se construir um clube que tenha esta torcida e um bom time.Pelo menos podemos bater no peito que somos uma torcida que tem um time e este é o salto de qualidade que com esta torcida precisamos dar.
Acredito que tudo vai acontecer, mesmo que lentamente. Ou seja, vamos ter nos proximos 10 anos um estádio digno da nossa torcida e uma base de clube que firmará a outra base que é o futebol.Não penso que clube com piscinas,quaddras de esportes, salões de baile,porque cada vez mais a sociedade conta com isso por parte da iniciativa privada.Estes clubes estão em decadência e rumo ao fim. Os condominios residenciais tem tudo isso embutido na mensalidade e sem sair de casa, em segurança.
Sempre que penso no Brasil e na Arena Xavante, vejo o Vellez, da Argentina, cujo estadio é uma universidade e um shopping.Ali suas crianças estudam e praticam futebol chegando aos cursos superiores.Imagino isso para o Bento Freitas. Um lugar onde os xavantinhos e a juventude rubro negra se encontram para estudar e consumir e nos dias de jogos a elite do clube e da cidade curtirão os camarotes do Bento Freitas.
Bem é um Plano Diretor para o estádio e a área.
Isto posso escrever aqui, porque crie o blog sem interferencia de torcedores, editores ou dirigentes do clube tentando mandar no que escrevo.
O Devoto Xavante é a minha trincheira.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

:: Xavante de verdade não desiste nunca ! ::

Sei que o crescimento das duplas Ca Ju e Gre Nal, nos deixam numa encruzilhada de crescer, mas é visível que as novas gerações xavante estão arregaçando mangas e trabalhando para não deixar que o trem da história passe na nossa estação e ninguém esteja lá para embarcar,mas a luta é árdua.Creio que precisamos de uma política de marketing e divulgação do clube que não desconsidere a mídia como aliada mesmo que crítica, por vezes. É absolutamente necessário que no círculo de relações com a mídia a direção inclua aros maiores chegando a capital do Estado. Os profissionais de mídia e veículos precisam entrar na nossa rede e não apenas recebendo releases, mas de fato sendo visitados por diretores do clube. Por outro lado nas relações do clube devem ser oficializados como integrantes da diretoria de relações externas( se não tiver cria), os líderes dos movimentos da Onda Xavante noutras cidades e outros estados.
O importante é gerar mídia além da Ponte do Retiro e muitas vezes istos e faz com o simples sorteio de camisetas do clube em programas esportivos de rádio e televisão, por exemplo.
Retomo a afirmativa que o Brasil diferente de outros não é um clube que tem um time e nem um time que tem torcida.É uma torcida que tem um time, por isso mais que uma campanha, em campo está o fato de existir esta torcida que tdos admiram e dela querem fazer parte.
Imaginem, que os cronistas de Porto Alegre tem muita vontade de desfazer a idéia de colorado ou gremista,pois, vamos convida-los a torcer por nós, mesmo que o façam como segunda opção, mas públicamente serão xavantes.
E´a minha colaboração como devoto.